Este artigo tem como foco discutir o brincar livre da criança e a atuação do professor como mediador lúdico. Trata-se de um recorte de uma pesquisa Monográfica, em andamento, que busca compreender o movimento de mediação de professoras e sua força à qualidade do brincar livre das crianças, de uma determinada creche pública no Município de Jequié. A metodologia do estudo segue os princípios da pesquisa qualitativa bibliográfica e, também, empírica, centrada numa perspectiva do tipo etnográfico. Para este texto serão apresentados os resultados iniciais do estudo bibliográfico, acerca do conceito de brincar livre e mediação lúdica. Os subsídios teóricos foram baseados nos autores: Brougère (2010), Sutton-Smith (2017), Lopes (2016), Kishimoto (2001, 2010), Cardoso (2018), Fortuna (2011) e outros. Concluímos aqui, que o brincar livre traz o componente da subjetividade, da criança como produtora de cultura e protagonista. Entendemos ainda que, o papel da mediação lúdica dos profissionais de creches e centros infantis é assegurar o direito da criança de brincar, criar, aprender; no entanto, para se colocar em prática esse objetivo tem- se dois grandes desafios: o de pensar a creche como instância de formação cultural; o de ver as crianças como sujeitos de cultura e história, sujeitos sociais.