Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 6, No 6 (2017)

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ESCOLA DE TODOS NÓS: UMA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA PRATICADA CONTRA ALUNOS E PROFESSORES

Márcia Lacerda Santos Santana, Cíntia Lopes Vieira de Jesus, Délia de Oliveira Ladeia, Cândida Maria Santos Daltro Alves

Resumo


Este estudo traz uma análise do uso e da funcionalidade do espaço físico da Escola de Todos Nós, nome fictício dado à escola pesquisada em alusão às demais escolas públicas brasileiras. Essa análise perpassa pela possibilidade de inclusão/exclusão dos alunos e professores, neste ambiente físico, e da relação de poder constituída no processo de ocupação e apropriação dos seus lugares educativos. Buscou-se revelar o fluxo de violência escolar acometida neste processo de apropriação dos lugares e na relação das pessoas com este espaço. O caminho metodológico percorrido para realização deste estudo perpassou por um período de imersão na escola para observação e registro das ocorrências, conversas com a equipe escolar para levantamento dos dados e das informações e análise da planta arquitetônica da escola. Essas informações foram costuradas e pensadas à luz das seguintes referências teóricas: Zan e Possato (2014), Schmidt e Magro (2012), Gonçalves (1999) e Kowaltowski (2012). As questões levantadas no estudo apontaram para as dificuldades que são comuns e presentes no contexto da escola pública, na última década, principalmente em relação à escassez de lugares e ambientes de aprendizagens adequados a uma educação de qualidade. Entre as questões mais recorrentes da escola estudada estão o descontentamento de professores e alunos com a situação na qual a escola se encontra e a da falta de condições de trabalho e de aprendizagem. Porém algumas iniciativas, embora isoladas, foram registradas na tentativa de reverter essa situação.

Palavras-chave: Ocupação do prédio físico.Relações de poder. Violência simbólica.


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