NOVAS ABORDAGENS METODOLÓGICAS PARA A PESQUISA DE CAMPO EM COMUNIDADES RURAIS: UM ESTUDO DE CASO NO ASSENTAMENTO LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA DO MST
Resumo
Apresentamos neste trabalho parte dos resultados de uma pesquisa realizada no Assentamento Luís Inácio Lula da Silva, do Movimento Sem Terra (MST) do Sul da Bahia, que buscou compreender de que modo os indicadores de desenvolvimento refletem o grau de autonomia de seus moradores, homens e mulheres do campo, destacando, especialmente, o papel da educação no processo de formação de sujeitos com maior capacidade de reflexão crítica e ação, sobre si mesmos e o mundo, e de influenciar políticas públicas rumo ao ‘desenvolvimento como liberdade’. Assim, o objetivo específico desse artigo é divulgar a história de luta e resistência dos sem-terra na conquista do território, o perfil socioeconômico e cultural desses sujeitos, e o índice de desenvolvimento comunitário do assentamento – resultados de uma investigação realizada por meio da pesquisa qualiquantitativa, tendo como instrumentos de coleta de informação: o questionário, entrevistas semi-estruturadas e grupos focais. A proposta é disseminar o uso de metodologias não convencionais para o estudo em comunidades rurais, a exemplo do inventário social e matriz de vulnerabilidade, instrumentos inovadores que acreditamos possam contribuir para o aprimoramento da pesquisa de campo na área, além de estimular o desenvolvimento de novas abordagens e aplicações.
Palavras chave: MST. Desenvolvimento Comunitário Rural. Inovação Metodológica.
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