COPARENTALIDADE: MEMÓRIA E TÁTICA DE RESISTÊNCIA SOCIAL
Flávia David Vieira, Edvania Gomes da Silva
Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar a constituição de novas entidades familiares e mostrar como essas “novas famílias” podem ser vistas como formas de (re)apropriação do espaço e do conceito legislativo atribuído à família, funcionando como uma (re)invenção do cotidiano, o que Certeau (1994) chama de “táticas de resistência”. Trata-se de verificar em que consiste a coparentalidade e em que medida ela se contrapõe a memória que circula em torno da tradição familiar, memória coletiva compreendida como meio de manutenção de estruturas já postas (HALBWACHS, 1925). Analisamos matéria veiculada pela Rede Globo, no Fantástico, em 23 de julho de 2017.
PALAVRAS-CHAVE: Coparentalidade. Resistência. Memória.
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