APRENDENDO A SOCIOEDUCAÇÃO: O SER E O FAZER NO COTIDIANO
Marília Mendes Lopes
Resumo
Este trabalho trata do processo de profissionalização daqueles que atuam na socioeducação, focalizando aprendizagens com/na prática e a construção de identidades, em contextos de educação não formal. Abarca resultados parciais de pesquisa de mestrado em andamento. Na atualidade, profissionais com formação inicial nas mais diversas áreas encontram-se, cada vez mais, inseridos em Organizações da Sociedade Civil (OSC), desenvolvendo variadas atividades, dentre elas, aquelas que perfazem a socioeducação. Esses profissionais, com designações e atribuições variadas, compõem equipes multidisciplinares, em um amplo leque de programas e projetos articulados às políticas da Assistência Social. Nesse sentido, o estudo busca compreender, por meio de pesquisa qualitativa, como se dá o processo de tornar-se socioeducador/a, como se aprende a ser na/com a prática profissional. Mobilizase, para tanto, um quadro teórico que advém da Teoria da Prática Social (Lave, 2013; 2015a; 2015b), da Psicologia Social Crítica (Ciampa, 1998; 2012) e de Estudos da Educação (Trilla, 2008). Três socioeducadores/as narraram suas trajetórias e os modos como atuavam em um projeto de uma OSC, no município de Guarulhos. Empregou-se a análise de conteúdo, explorando os modos como narraram suas experiências profissionais, descrição de processos e de seus aprendizados no cotidiano do trabalho e reflexões sobre suas identidades profissionais.
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