Este estudo tem como objetivo resgatar a memória local por meio da Educação do Campo numa escola situada no campo, no município de Sapé/PB. Pois em visita à escola, identificamos que a comunidade tem dificuldade de ser vista como assentado da reforma agrária, que pode caracterizar pela a ausência da atuação dos movimentos sociais do campo no acompanhar na comunidade. Na gênese do assentamento onde fica situada a escola, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) apoiou a organização do acampamento rural e depois a posse da terra. Percebemos que o corpo docente da escola apresenta dificuldades em correlacionar o tema da identidade camponesa com os conteúdos ensinados na sala de aula. Para o resgate da memória objetivamos realizar eventos voltado para práticas educativas sobre identidade camponesa envolvendo os alunos e as alunas da referida escola, resgatando a memória local através de um inventário da comunidade, roda de conversar com moradores antigos da comunidade e assentamento ao redor da escola numa perspectiva de Educação Popular. Para alcançar o que se propõe esse estudo teremos como caminho metodológico a pesquisa qualitativa, com estudo de caso, e levantamento bibliográfico para identificarmos como vem sendo trabalhada as práticas educativas sobre a identidade camponesa e memória, na perspectiva da Educação Popular. Numa abordagem qualitativa, bibliográfica, documental e de campo. Com círculo de palestra com a equipe do Memorial das Ligas Camponesas e Lutas Camponesas sobre a história da comunidade, resgatando a identidade e a memória local. Resultado esperado: Que a escola aborde o tema, fazendo articulação com a realidade dos alunos e as alunas fazendo pontes entre os conteúdos da escola. Que eles e elas se identifiquem com a memória, história local, raça e a igualdade de classe, do sujeito histórico. Que os mesmos levem para seu cotidiano a luta de classe, a sua identidade camponesa nos seus assentamentos rurais, propiciando melhorias e qualidade de vida, resgatando sua história local, que está esquecida pela juventude camponesa, nessa localidade. Em visita à escola, identificou-se que a comunidade tem dificuldade de ser vista como assentado rural, dada a ausência de atuação dos movimentos sociais do campo acompanhar na comunidade