A EDUCAÇÃO NO CAMPO: ENTRE SUBSISTÊNCIA E (R)EXISTÊNCIA
Isadora Rodrigues de Oliveira, Ivana Tomaz Parreira Silva, Kimberlli Silva Ferreira de Morais, Mariana Cintra Gonçalves
Resumo
Este artigo tem como tema o processo histórico do meio rural à luz da Revolução Industrial, do Capitalismo e do neoliberalismo, neste contexto, o objetivo deste artigo é discorrer sobre como a sociedade pautada na individualidade, na tecnologização, na padronização de comportamentos e na concorrência, vê o meio rural como essencialmente atrasado e que não permite oferta de educação básica. A metodologia da pesquisa pauta-se na revisão narrativa da literatura, assim, foi necessário direcionar a pesquisa em base de dados, como LILACS, SCIELO, e Google Acadêmico com período entre 2015 e 2021. A partir da luta organizada de movimentos sociais de resistência dos povos do campo, bem como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que o Estado se viu obrigado a inserir políticas públicas específicas voltadas para educação no campo e assim reconhecer as diversas camadas sociais, econômicas e culturais que compõem os sujeitos localizados fora da zona urbana, assim, a partir dos apontamentos realizados durante o artigo, podemos considerar por fim que a sociedade está inserida em uma lógica neoliberal, agindo de maneira coercitiva e excluindo outras possibilidades dentro do mercado econômico, que visam então à privatização e expropriação de terras, tornando a relações sociais, mera vinculação capitalista.
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