O presente artigo propõe-se a estabelecer um debate analítico e crítico acerca do que caracteriza os movimentos sociais historicamente. Constitui-se de uma análise crítica histórica de literatura sobre movimentos socais, cujo recorte centraliza-se sobre demandas educacionais dos movimentos, bem como sobre a discussão analítica crítica sobre o novo contexto de produção cientifica nesse campo. Trata-se, pois, de estudo bibliográfico que recorre aos estudos datados a partir do século XIX, no cenário internacional e local. Constata que torna-se cada vez mais urgente a compreensão das contradições inerentes aos movimentos sociais e à conjugação de forças da classe trabalhadora em torno de um objetivo da superação da hegemonia burguesa e consequente efetivação dos direitos coletivos.