Neste artigo, analisamos o QR Code enquanto gênero discursivo e como ele vem sendo utilizado nas escolas. Para isso, apoiamo-nos teoricamente na definição de gênero discursivo postulada por Bakhtin (1997), na concepção e caracterização do hipertexto desenvolvidas por Xavier (2009; 2015), e nas reflexões de letramento digital de Ribeiro (2009), Dionísio (2011) e Rojo (2013). Além disso, nos baseamos nos apontamentos da Base Nacional Comum Curricular (2017). Na análise, utilizamos o site QR Code Generator, o qual é responsável pela criação e personalização de códigos QR e que foi de grande importância para tratarmos da função e da estrutura do referido código. Para refletirmos sobre este gênero em sala de aula, observamos sua utilização em uma apostila digital de Literatura Brasileira destinada a alunos do Ensino Médio. Por fim, na conclusão do artigo, constatamos que o QR Code se configura enquanto gênero discursivo, considerando a sua função social, os três pilares genéricos da teoria de Bakhtin e a sua inserção no nosso dia a dia que, em razão da pandemia pela Covid-19, teve uma grande intensificação.