Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 8, No 12 (2021)

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REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO DO CAMPO E A PEDAGOGIA SOCIALISTA DO MST COMO AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO

Dinamara Pereira Machado, Márcia Regina Mocelin, Marco Antônio Ribeiro Merlin, Renata Burgo Fedato

Resumo


O artigo tem como objetivo trazer à tona as reflexões sobre a Educação do Campo e os movimentos sociais, especificamente o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para tal debate buscou-se as práticas pedagógicas e seus fundamentos socialistas do Movimento, tendo como estudo, o pedagogo russo Moisey M. Pistrak com a obra “Fundamentos da Escola do Trabalho” publicada no Brasil em 1981, sendo este, um dos representantes do processo educacional pós-revolução de 1917 na URSS por propor práticas pedagógicas consideradas revolucionárias, aliando incansavelmente educação ao trabalho socialmente útil. A abordagem de investigação foi bibliográfica em que teve como base o movimento social MST, a revolução socialista e sua pedagogia. Do ponto de vista metodológico utilizou-se os conceitos do materialismo histórico-dialético. Além do mais, para favorecer as discussões aqui apresentadas sobre educação do campo tem-se a visão teórica de Caldart (2009) e Souza (2016), além de Franco (2016) que apresenta a sua definição sobre práticas pedagógicas. Para alcançar o objetivo geral deste trabalho primeiro apresentou-se uma breve exposição sobre educação do campo, em seguida o ideal pedagógico de Pistrak com o conceito de auto-organização e a sua relação com o movimento brasileiro MST. Com a pesquisa é possível confirmar a influência da pedagogia socialista na prática pedagógica do Movimento em busca do rompimento com o paradigma da educação do campo em busca da valorização e reconhecimento do trabalhador como sujeito de direito que objetiva a transformação da realidade que ainda invisibiliza o campo e seus sujeitos.Palavras chave: Educação do Campo. Pistrak. Educação.

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