Seminário Nacional e Seminário Internacional Políticas Públicas, Gestão e Práxis Educacional, Vol. 8, No 12 (2021)

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A IMPORTÂNCIA DOS VÍNCULOS SOCIAIS COMO FATOR DE RESISTÊNCIA NO MST

Davi Amancio de Souza, Arlete Ramos dos Santos

Resumo


O presente artigo versa sobre os vínculos sociais e a sua relevância em agregar as pessoas que compõem os Assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A pesquisa foi desenvolvida como componente curricular para crédito da disciplina Educação do Campo e Popular. Salienta-se aqui que o MST é considerado, na contemporaneidade, um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, destacando-se por sua história, luta em prol do trabalhador do campo e tendo como uma das suas pautas principais a Reforma Agrária. Desta forma, a pesquisa apresenta uma análise sobre o papel dos vínculos sociais, e de que maneira estes podem corroborar para a resistência frente às políticas neoliberais do atual governo. A metodologia utilizada para alicerçar a pesquisa foi o Materialismo Histórico Dialético, por meio de um questionário semiestruturado. Na revisão de literatura, buscou-se revisitar a história do MST, a fim de entender como os sujeitos se constituem como uma coletividade, as tensões entre governo e o movimento, e como se dá a construção dos vínculos sociais nesses espaços. Nesse sentido, de forma intencional, tentou-se verificar o que estas pessoas compreendem por vínculos sociais e qual a relevância destes laços nas suas vivências. Esta pesquisa, portanto, traz à tona a importância dos laços sociais dentro do MST, aqui defendida, além de ser posta em evidência para culminar com novas discussões sobre o tema em diversos espaços que poderão tratar dessa temática, especialmente no espaço acadêmico.

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