O BRINCAR LIVRE NA ESCOLA: UMA POTÊNCIA PARA O PENSAR, CRIAR E AGIR DA CRIANÇA
Resumo
Este artigo traz uma reflexão sobre o potencial do brincar livre no ambiente escolar do ensino fundamental como fonte de experiências às crianças. Sua problemática encontra-se relacionada à investigação, em desenvolvimento, acerca do potencial dos brinquedos não estruturados para o brincar livre e da difusão da cultura lúdica, de duas escolas da rede pública da Bahia, com parceria do grupo de estudos do Professor Gilles Brougère da Universidade Paris XIII. Uma pesquisa com base nos princípios qualitativos de cunho etnográfico. Os dados foram coletados por meio da observação, diário de campo e fotografias. Apoiados emBROUGÈRE, 1998, 2004; LOPES, 2016; KISHIMOTO, 2001, 2007; FRIEDMANN, 2003, 2013, as primeiras análises apontam que o faz de conta ganha vida e forma na hora do Baú Brincante. È magnifico testemunhar como rapidamente o pátio da escola se transforma em vários cenários e os artistas entram em cena protagonizando cada um a sua história ou dividindo a mesma cena. Resgatar as brincadeiras salutares e prazerosas com o “Baú brincante” interagindo com os colegas ou não faz, com que esses alunos e alunas tenham histórias edificantes para deixarem registradas em suas memórias. Embora, as professoras considerarem importante o brincar livre para as crianças do ensino fundamental, as mesmas reconhecem que ainda não é uma prática prioritária no espaço escolar. Acreditam no potencial do brincar para que as crianças ampliem o acesso a cultura, a imaginação, a autoria e o protagonismo compartilhado.
Palavras-chave: Brincar Livre; Infância; Experiência.
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