A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS DA LITERATURA SURDA PARA ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: UM INSTRUMENTO “MÁGICO” PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
Resumo
Contar histórias é uma prática muito antiga, que se destaca como um meio para incentivar a prática de leitura e escrita dos alunos, pois estimula a observação, a criatividade, a autonomia e a capacidade reflexiva. Este artigo objetivou analisar as contribuições da contação de histórias da literatura surda para alunos surdos da Educação Infantil, enquanto um instrumento para a formação de leitores. Para isso, essa pesquisa qualitativa teve como instrumento de coleta de dados a pesquisa bibliográfica, com base nos estudos de Abramovich (1993), Alberti (2005), Chartier (2009), Karnopp (2010), entre outros pesquisadores, abordando sobre a contação de histórias, a tradição oral/escrita, a literatura infantil na escrita de sinais e a formação de leitores, com a exploração de três obras ricas nos aspectos pertinentes à cultura surda: Cinderela Surda, Rapunzel Surda, ambas escritas por Silveira; Rosa; Karnopp (2003), e, O Patinho Surdo (ROSA; KARNOPP, 2005). Desse modo, foi possível perceber que contar histórias para crianças surdas da Educação Infantil, entre 0 e 6 anos de idade, envolve um aprendizado rico de experiências, sobretudo, ao favorecer um ambiente que disponibilize a literatura surda, em que as histórias são contadas por meio da língua de sinais, valorizando a cultura e identidade surda.
Palavras-chave Contação de histórias. Educação infantil. Literatura surda.
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