ENSINO DE HISTÓRIA INDÍGENA, TERRITÓRIO, MEMÓRIA E REEXISTÊNCIA PELO GIRO DECOLONIAL
Adil Sousa Oliveira
Resumo
Este artigo aborda sobre a temática do Ensino de História Indígena, previsto na Lei 11.645/08. Representando um duplo desafio: de qual “história e cultura indígena” estamos falando? Além desses desafios da própria implementação da Lei, também da formação profissional do professor, de História em especial, do processo de ensino e aprendizagem em História, que devem se adequar a essa necessidade. Ao relacionarmos o Ensino de História Indígena e o Giro Decolonial, a partir da Interculturalidade Crítica, refletindo sobre as presenças, memórias e re-existências indígenas no território de Vitória da Conquista em seus processos históricos de ocupação e desenvolvimento, propomos analisar quais as contribuições da pedagogias decoloniais para o ensino de História. Mostrando a necessidade de rompermos com o eurocentrismo ainda presente nos currículos prescritos, como nos livros didáticos, quando reproduzem uma visão linear da história, desconsiderando as múltiplas temporalidades, e que apaga a agência dos povos originários.
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