De caráter exploratório, a pesquisa objetiva estadear como o conhecimento acerca das políticas públicas distributivas, redistributivas, regulatórias e constitutivas, favorece a prática de uma educação emancipadora na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para preponderar essa investigação foi imprescindível julgar o contexto sociocultural dos(as) alunos(as) da EJA, e os meios de aquisição do conhecimento do(a) professor(a). A metodologia consiste na verificação de pesquisas disponibilizadas na base do Google Acadêmico. As palavras chave buscadas por relevância, entre 2017-2021, no idioma Português, foram: EJA no Brasil, EJA e as Políticas Públicas Brasileira, Práticas Pedagógicas na EJA e Formação Inicial de Professores no Brasil. Os resultados exibiram aproximadamente 16.600 a 54.100 publicações. Devido a pandemia da COVID-19, sopesamos ir ao campo escolar assim que possível. Com a leitura de 4 textos, proveniente da busca na base, foi possível depreender que EJA carrega desde o período Colonial, com a ação educativa missionária aplicada pelos jesuítas, marcas de desigualdade social, exclusão de participação e de expressão dos saberes. E, apesar dos amplificadores legais, das campanhas e dos programas que foram surgindo ao longo dos anos, a EJA ainda precisa ser compreendida para além de alfabetizar; os(as) alunos(as) carecem exercer seus saberes e fazeres por meio de atividades educativas que os orientem sobre como e por que as políticas públicas se estabelecem e/ou falham.